Respondendo as Perguntas

Para quem visita este blog deve ter notado que eu fiquei um tempo sem postar, estou tentando retornar com as postagens, embora isso não seja uma tarefa fácil, pois estou sem tempo disponível para isso. Para por um pouco as coisas em ordem, repondi as perguntas que vocês deixaram no espaço reservado aos comentários. Peço desculpas pela demora das postagens e nas respostas das perguntas. Também estou pensando em fazer algumas modificações neste blog, algumas já estão em prática como como a nova programação visual, também estou pensando em dar um maior destaque as dicas sobre Machu Picchu para facilitar um melhor acesso as informações, só não sei como farei isso ainda.

Voltando a Postar

Quem visita este blog deve ter notado que não ando postando ou respondendo as perguntas com tanta freqüência, peço desculpas, mas o meu tempo anda curto, estou me preparando para concurso público (Magistratura e Ministério Público) e a rotina de estudos é pesada, quase não me sobra tempo. Não pretendo abandonar este blog, as postagens serão mais raras mas continuarão acontecendo. Finalmente consegui visitar uma fazenda do sul fluminense e vou preparar alguma coisa para colocar aqui para vocês, e vou tentar colocar aqui também alguma coisa das cidades em que for fazer prova.

Feliz Natal

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Não sou muito bom para escrever essas mensagens de fim de ano mas não poderia deixar este espaço em branco, ando um pouco atrapalhado e por isso deixei de escrever por aqui. Em 2008 prometo que continuarei a descrever as minhas andanças por aí. Agradeço a presença dos quase 8000 visitantes que por aqui estiveram, ainda não tinha parado para agradecer a vocês. Desejo a todos um Feliz Natal e um 2008 repleto de realizações e principalmente de muitas viagens.

Miguel Pereira

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Em 1913, o médico e professor Miguel da Silva Pereira fixou residência no Sítio Maria Clara, por ele comprado na Estiva. As delícias do clima, as belezas naturais da Serra e a cordialidade do povo do lugar foram amplamente divulgados em todo o Estado do Rio, em virtude do intenso trabalho de propaganda feito por esse médico, e por conseqüência toda a região experimentou um grande surto de crescimento.

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Miguel Pereira se denomina o terceiro melhor clima do mundo, devido à combinação da altitude (618 metros em relação ao nível do mar), topografia, Vegetação e o clima temperado e sub-tropical da cidade, com verões bem quentes e relativamente úmidos e invernos rigorosos, porém secos. A temperatura média no verão é de 28º C e, no inverno, de 19ºC.

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A evolução histórica de Miguel Pereira acha-se ligada à de Vassouras e Paty do Alferes, e à expansão da cultura cafeeira no vale do Rio Paraíba do Sul. Mesmo fazendo parte do município de Vassouras, e sofrendo com o declínio econômico em face da degradação ambiental e da libertação dos escravos, a região recebe alguns benefícios e o desenvolvimento urbano é impulsionado no início do século XX, quando foi aberto ramal auxiliar da Estrada de Ferro Leopoldina partindo de Japeri, na Baixada Fluminense, atingindo o Vale do Rio Paraíba. O eixo ferroviário estimularia o nascimento de povoações que, em sua maioria, abrigavam os próprios trabalhadores da ferrovia.

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O acesso original pela ferrovia seria substituído na década de 50 por uma rodovia, cuja pavimentação posterior representou grande estímulo ao desenvolvimento urbano e turístico da Área. A linha férrea hoje se encontra desativada, uma pena, pois o seu funcionamento poderia impulsionar ainda mais o turismo na região, facilitando o trânsito de visitantes entre as cidades, além de compor um belo caminho.

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Paty do Alferes e o Museu da Cachaça

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As primeiras notícias que se tem sobre Paty do Alferes são do século XVII, quando o sertanista Garcia Rodrigues Paes abria caminho de Minas Gerais ao Rio de Janeiro e depararam com as terras do Alferes Leonardo Cardoso da Silva, conhecidas na época como “Roça do Alferes”. O nome se refere à grande quantidade de patis – palmeiras de pequeno porte – encontradas no local. O proprietário possuía a patente militar de alferes (denominação da época para tenente).

Na cidade de Paty do Alferes aconteceu um dos mais importantes levantes de negros do Estado do Rio de Janeiro. O líder Manoel Congo entrou para a história em 1838, fazendo tremer os sólidos alicerces do regime escravocrata fluminense nas terras do café.

O município também é conhecido por ser o maior produtor de tomates do estado do Rio de Janeiro e onde todo ano é realizada a tradicional Festa do Tomate, com exposição agropecuária e shows com artistas populares.

Em Paty do Alferes também fica o Museu da Cachaça onde os visitantes podem conhecer o processo de envelhecimento e de engarrafamento da aguardente de cana-de-açúcar, assim como provar e adquirir o produto.

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Museu da Cachaça

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Primeiro no gênero do país, seu acervo é composto por cerca de 1.400 marcas de cachaça de todas as regiões do país, catalogadas pelos temas de seus rótulos, quadros que retratam a história da Cachaça, documentos históricos e, ainda, um mini alambique de cobre com painéis explicativos.

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Seus idealizadores, Íris e Iale Renan, inauguraram o Museu em 1991 e foram colecionando algumas centenas de garrafas compradas em todos os cantos do Brasil, para montar este acervo vasto e peculiar, que é apresentado aos seus visitantes junto com quadros, coleções de crônicas e artigos, livros especializados, trovas populares, dentre muitas outras atrações, que compõem a importante história da cachaça.

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No Museu também estão instaladas uma indústria artesanal de aguardente, duas adegas e um bar para degustação gratuita, onde você pode experimentar diversos tipos da bebida tais como: pura ou envelhecida por 2, 5 ou 10 anos; e cachaças com sabores, tipo : laranja, abacaxi, cravo, canela, caramelizada, entre outros sabores .Você experimenta tanta cachaça que se não tomar cuidado sai tonto de lá, a minha preferida é a com sabor de laranja, é muito leve parece um licor.

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O horário para visitação é de terça a quinta das 9h Às 18h, segunda e domingo das 9h às 17h e aos sábados das 9h às 19h. As visitas são acompanhadas por duas recepcionistas que dão explicações sobre o acervo, o processo de fabricação e também auxiliam na degustação e compra de cachaça para os interessados.

Museu da Cachaça:

Rua Nova Mantiqueira, 227 – Mantiqueira – Paty do Alferes/RJ – Tel: (24) 2485-1576.